terça-feira, 11 de janeiro de 2011
Sal e Areia
Grânulos por gránulos vou me esparramar
fugir da rotina monástica dos uniformes
dos exageros de consumo e de usura,
quero isso fora de minha mochila!
Vou viver a sorte e conhecer a vida
Arrancar de mim os limites humanos
Descansar intrigado com verdade empírica
Salário é sal sob meus pés
Coletando histórias minimalistas
preservando cousas que são esquecidas
Vou sentir na pele intempéries extremas
e cada por de sol terá beleza lírica
Ao reparar que somos ínfimos grânulos
Sou o que foi lançado longe ao vento
Circulei amplos delineados movimentos
E nunca mais ousei pousar como poeira!
***
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"Arrancar de mim os limites humanos..."
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