quinta-feira, 16 de junho de 2011

Alma criminosa




















Apesar de ser novo essa carne é surrada,
alma velha cansada por experiência tende,
querer compartilhar e buscar novidades
e o que vai ser novo em quingentésima vida?

Fecha teus olhos, ouça minha voz apenas!
Me vingarei da noite solitária e fria,
praticando crimes antes que me venha o dia.
Estarei tão próximo e tão distante quanto desejar

Reencontrar-se em palavras sussurradas.
Velada a solidão libertadora incide.
Não há como viver pra sempre tépido!
Foi meu conhaque quem me disse.

Que me importa a noite de luar?
Dos cigarros me restam bitucas
Quis saber sobre a morte em grande estilo,
quis ouvir teus suspiros

E o vento soprou sobre janelas diminutas.
Maldição, não me deixaste entradas!



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